O Contexto histórico do livro de Daniel está vinculado a Babilônia e relata a primeira invasão de Jerusalém por Nabucodonosor (605 a.C.). Judá fica cativa dos babilônicos por 40 anos, duração profetizada por jeremias ver (Jeremias 25.11).
E foi nessa invasão que Daniel, Hananias, Misael e Azarias ou Sadraque Mesaque Abede-Nego, todos da tribo de Judá, foram levados cativos a Babilônia. O rei Nabucodonosor da ordem a Aspenaz, o chefe dos serviços do palácio, para que escolhesse entre os prisioneiros israelitas alguns jovens das famílias nobres, com boa aparência, sem defeito físico, inteligentes, intruidos e capazes de servir no palácio. Além de apreenderem a língua e estudar os escritos babilônicos.
Por que Nabucodonosor precisava de uma alta seleção de jovens?
Sete anos antes da destruição de Nínive, o império babilônico começou a crescer tão rapidamente que não dispunha de número suficiente de babilônicos cultos para cúpula governamental. Por isso a seleção de jovens saudáveis e boa aparência e de alto nível. Entre eles estavam Daniel e seus três amigos.
Daniel, Hananias, Misael e Azarias, recebem novos nomes. Sadraque Mesaque Abede-Nego
Já cativos em poder dos babilônios, para que foi necessário ingressar nos serviços do rei, precisavam ter a cidadania babilônica que lhes foram concedidas com novos nomes babilônicos, ao jovem príncipe Daniel deram o nome de Beltessazar a Hananias chamara de Sadraque (significado “Servo de Aku” o deus da lua), a Misael teve o nome alterado para Mesaque (significado a “sombra do príncipe” ou “quem é este”) e Azarias para Abede-Nego (significado “servo de nego” ou a estrela da manha). (Daniel 1:7). Note que todos receberam nomes pagãos.
Agora como cidadãos babilônicos, eles passaram a desempenhar funções oficiais.
Deus dá conhecimento e inteligencia aos seus
A bíblia relata que Deus deu aos quatro jovens conhecimento e inteligencia em todas as letras e sabedoria. Visto que os 4 jovens eram dedicados a Deus, o Senhor lhes retribui com conhecimento e inteligencia. Eles eram 10 vezes mais doutos do que todos. (Daniel 1:20)
A Fornalha Ardente – Sadraque Mesaque Abede-Nego
No capítulo 3 temos a descrição da estátua de ouro e o forno de fogo ardente. O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro e exigiu a adoração da imagem como meio de granjear a lealdade a si. Todos deveriam se prostrar e adorar a imagem de ouro assim que ouvissem o som da buzina, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita e de toda sorte de música. Quem não se prostrasse seria lançado em um forno de fogo ardente.
Alguns homens caldeus acusaram os judeus, de não se prostrarem, conforme o decreto, homens esses que haviam sido constituídos, a pedido de Daniel, cargos de responsabilidade na administração do reino. Então o rei ficou irado e mandou chamar os judeus Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e questionou-lhes se era de propósito que eles faziam isso, e iria dar a eles mais uma chance para se prostrarem e adorar a sua estátua e seus deuses, caso eles não seguissem a ordem seriam lançados em um forno de fogo ardente, ainda lhes questionou se havia algum deus para livrá-los da condenação eminente.
Foi quando disseram ao rei, “eis que nosso Deus, a quem nós servimos, é que pode nos livrar da fornalha ardente e da tua mão, ó rei”.
O rei, tomado de furor e ira, ordenou que a fornalha fosse aquecida sete vezes mais do que o normal, e que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego fossem lançados na fornalha. Mas o rei se espantou, pois viu dentro d fornalha 4 homens soltos que andavam passeando dentro do fogo e o quarto é semelhante ao filho do deuses. O rei os chamam para fora e viu que nem um só fio de cabelo havia se queimado.
Um novo Decreto
Um novo decreto foi lançado pelo rei, após esse maravilhoso episódio. Toda pessoa que blasfemasse contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, seria despedaçado e sua casa seria feita um monte de lixo. Assim, o rei fez com que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego fossem prósperos na província da Babilôna.
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