O batismo nas águas é uma ordenança de Jesus, simbolizando a fé e a identificação com Cristo. Ele não salva, mas é um selo da fé, o batismo acompanha a salvação. O batismo deve ser realizado por quem crê e é um testemunho público da crença em Jesus, expressando a transformação interior do crente.
Mencionado em Mateus 28:19 “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” e Marcos 16:16 “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.”, destacando sua importância como ordenança divina. É um ato de obediência à palavra de Jesus. Repare que em Marcos é citado, quem Crer e for batizado, ou seja, se você crê o batismo acompanha sua crença.
O Batismo não Salva.
Jesus enfatiza que o batismo deve ser realizado para aqueles que creem, simbolizando a transformação espiritual e a nova vida em Cristo. A circuncisão mencionada na Bíblia é um símbolo da fé, que agora é expressa através do batismo. O apóstolo Paulo destaca que o batismo é um selo, mas não salva.
O apóstolo Paulo menciona a circuncisão do coração como um conceito importante no livro aos romanos, destacando a transformação interna necessária para a salvação. A relação entre fé e batismo é abordada, enfatizando que a fé é o que realmente determina a salvação, não o rito do batismo em si.
Pedro, em sua carta, reforça que o batismo não remove pecados, mas é um reflexo de uma boa consciência diante de Deus, destacando a importância do sangue de Cristo.
O próprio Jesus foi Batizado.
No novo testamento vemos João Batista batizando seus discípulos no rio Jordão, onde até Jesus Cristo foi batizado por ele. No livro de Mateus, lemos: Mateus 3:13 “Então veio Jesus da Galileia a João, junto do Jordão, para ser batizado por ele”. Significando que o próprio Jesus foi batizado, essa doutrina ganha veracidade quando Jesus aceita ser batizado por João batista.
Mais por que é nas Águas? De onde João Batista tirou essa doutrina e essa prática?
O batismo nas águas é uma prática realizada em igrejas cristas e também me rituais judaicos messiânicos. Iniciou com João Batista fundamentando essa prática no rio Jordão. Mas de onde João tirou essa ideia?
No evangelho de Lucas, no início do capítulo 1, podemos ler que João era filho de Sacarias, que era sacerdote. Sendo assim eles eram da tribo de Levi, onde em Êxodo 30:17-21 temos o texto “Arão e seus filhos devem lavar as mãos e os pés com a água da bacia. Toda vez que entrarem no santuário ou quando se aproximarem do altar para prestarem serviço ao SENHOR, apresentando uma oferta queimada ao SENHOR, terão de lavar-se com água para que não morram”.
Veja, os sacerdotes lavavam as mãos e pés com a água da bacia para perdão de pecados, para uma espécie de purificação, e só depois prosseguiam com o ritual levítico para que não morressem. O ato de lavar as mãos e os pés simbolizavam consciências e caminhos purificados e aptidão e habilitação para prosseguir com os rituais levíticos. A Bacia tinha poder para perdoar pecado e habilitar o sacerdote para o trabalho.
Paulo, escrevendo aos Coríntios, declara que somos templos e tabernáculos de Deus. Quando Jesus veio a função do sacerdote foi colocado dentro do homem, e hoje somos o verdadeiro tabernáculo e morada do Espírito Santo. O apóstolo Pedro disse que somos o sacerdócio real, sendo assim precisamos passar pelas águas da nova bacia de bronze que é Cristo, para sermos habilitados ao sacerdócio! E, uma vez que nosso corpo faz menção ao templo, dentro da nossa estrutura corpórea espiritual precisa ser ativo o princípio da bacia de bronze.
Em Hebreus 9 temos uma aula sobre sacerdócio, e por isso precisamos nos batizar na água. Não só por perdão de pecados e purificação do velho homem, mas também para inaugurar a obra sacerdotal da qual o Apóstolo Pedro mencionou.
O batismo é um rito essencial que expressa a fé genuína em Cristo, e não apenas um ato formal. Ele deve ser realizado por aqueles que realmente acreditam e se posicionam em relação a Jesus.